Em 13 de Julho o Sindicato de Jornalistas da Galiza (SJG) e a Central Unitaria de Trabalhadores (CUT) emitiam dous comunicados a denunciarem a intençom de Lois Rodriguez, proprietário da Veiros e da Acordar, de despedir ou de nom renovar o contrato dum terço do pessoal assalariado nas duas empresas. Nos termos da proposta do empresário ficarian na rua três dos nove empregados da Vieiros, bem como sete dos vinte e dous da Acordar, segundo denunciou na altura o comunicado da CUT. Além do mais, os trabalhadores que continuassem nas empresas sofrerian umha reduçom salarial.
A razom principal recai, na versom dada aos trabalhadores, numha má gestom que teria dado nas dévedas indicadas com a administraçom, e que já vinha sendo esgrimida para o adiamento generalizado dos salários e pagas extraordinarias. No início de Agosto, todos os empregados estavam à espera de receber os salários polos meses de Junho e Julho, e mais a paga extraordinária de Junho, déveda que nalguns casos era ainda maior.
Mas, o que torna especialmente preocupante essa má situaçom económica é o facto de os rendimentos da Vieiros terem medrado de forma considerável nos últimos anos, através de fontes privadas e, sobretodo, públicas; assi o assinalam os comunicados de ambos os sindicatos, apontando que essa má gestom non foi denunciada, de maneira oficial. Neste ponto som de salientar os trabalhos realizados por estas empresas mediante convénios com Conselharias da Junta, e em especial, com aquelas geridas polo BNG. Estes trabalhos teriam proporcionado umha facturaçom consideravelmente superior à que as empresas apresentavam antes da chegada ao poder do bipartido.
Gznación, o meio 'da casa'
O caso da GzNacion.com é diferente. Como já informava o número 70 de NOVAS DA GALIZA, este portal digital nascido em Dezembro de 2006 e a ediçom em papel (já inexistente) som dependentes da Carrumeiro Media SA. A empresa era constituída em 2001 por Alberte Ansede, logo secretário de organizaçom do BNG e assessor da Direcçom-Geral da Politica Lingüística, Xoán Manuel Bazarra, que seria nomeado chefe de gabinete na Conselharia da Inovaçom e da Indústria, e Alberte Soto, secretário-geral da Conselharia do Meio Rural com o bipartido. Os três abandonarian a empresa en Outubro de 2006, quando já ocupavan os ditos cargos e justo antes de a Carrumeiro Media começar a realizar trabalhos para as Conselharias controladas polos nacionalistas. Esses contratos fôrom denunciados por diversas vozes e teriam revertido em mais dum milhom de euros para a empresa entre 2006 e 2009.
Foi dous meses depois de os fundadores abandonarem a Carrumeiro que nascia GzNacion.com na rede, com a vocaçom de vir a ser o meio de referência do BNG, e umha linha editorial marcada em última instáncia polo gabinete de imprensa dessa organizaçom. No número referido de NOVAS DA GALIZA, noticiava-se o facto de a Gznacion.com ter a redacçom no mesmo local que é sede social da Carrumeiro, ao mesmo tempo que os salários dos redactores som pagos gola empresa. Ora bem, esta ligaçom empresarial nom aparece às claras na web, vulnerando a legislaçom vigente sobre publicaçons electrónicas.
Ademais, até há dous messes, Aleixo Vilas Castro, responsável do Gabinete de Estudos Económicos do BNG, fazia parte do conselho de, administraçom da Carrumeiro Media, como Gonzalo Castro Prado, vozeiro municipal da organizaçom em Ordes.
No Verao passado, a aposta dos nacionalistas neste meio completava-se com ó Gznación En Movemento, um mensal em papel editado conjuntamente com o Movimento polos Direitos Civis (MPDC) e coordenado por Renato Núnez, ex-responsável de organizaçom do BNG em Compostela e vozeiro do MPDC. Umha outra empresa, Novidades En Movemento, seria a encarregada cara fora da ediçom do mensal, mentres os salários continuavam a provir da Carrumeiro.
A ligaçom e dependência desta rede empresarial a respeito do dinheiro público tornava-se mais evidente, se possível, com a desapariçom dessa ediçom em papel. Se bem em Fevereiro o MPDC difundia na sua web umha nova a gabar-se dos 52.000 exemplares editados cada mês, e anunciava que no mês seguinte a OJD espanhola começaria a auditar a difusom dum meio que se consolidava, nas suas palavras, "como umha voz forte e independente dentro do panorama editorial do País", pouco ia durar essa satisfaçom. Poucos dias logo de o bipartido perder as eleiçons, a empresa comunicava aos seus empregados o fechamento dessa ediçom em papel com a conseguinte extinçom dum contrato, quando menos, derivada dessa encerramento.
Publicado en Novas da Galiza (número 81, 15 de Agosto a 15 de Setembro de 2009)
2 comentários:
O feito de perder o poder non é razón suficiente para deixar de recibir axudas, si o é, en cambio, a información sesgada que ofrecen, especialmente GZ Nación. Non se trata de verdadeiros medios de comunicación, senón de boletín de partido. Ese é o problema.
O escándaloso da situación creada son as axudas recibidas durante a etapa do bipartito. Outro caso máis para a vergoña.
O que teñen os medios de comuniación é que cada un le o que lle dá a gana e ninguén está obrigado a ler o GZnación habendo medios obxectivos como a Voz.
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